quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vivendo a arte contemporânea



Diante do mundo contemporâneo que coloca os anseios e projetos da juventude em uma rede complexa de massificações e automatismos, qual o espaço que resta para eles desempenharem suas potencialidades? Para os professores Cesar Lapa (Filosofia), Anna Clara Garcia (Literatura), Simone Mysqueu (Literatura e Linguagens) e Rose Mary Aguiar Borges (Artes), do Instituto de Educação de Nova Friburgo, este espaço deveria ser a escola. Mas como eles identificaram que também as escolas têm deixado em segundo plano abordagens mais humanas como a literatura, a filosofia e a expressão artística, decidiram criar o Jovens Vivendo a Arte Contemporânea.

Este plano de ação pedagógica vem sendo realizado em Nova Friburgo desde setembro de 2006 e tem como objetivo principal a formação do caráter estético de jovens estudantes do Ensino Médio da Rede Pública por meio de atividades periódicas de reflexão e criação artística. A intenção é oferecer aos jovens a oportunidade de pensar a própria essência do homem através da dimensão poética da criação e transformação do mundo que constitui a experiência artística.

Na prática, isso significa a realização de atividades como visitas a museus, leituras de livros de arte, espetáculos teatrais, vernissage de artes visuais, filmes diversos, palestras e cursos diversos, viagens culturais, oficinas de arte e literatura, encontros com artistas da região, utilização de vídeos e DVDs de arte e cursos de fotografia e computação gráfica. Sempre com o apoio, a assistência e a orientação dos professores de Literatura, Filosofia e Artes, objetivando a formação de cidadãos e futuros profissionais mais sensíveis às manifestações artísticas contemporâneas.



Com o Jovens Vivendo a Arte Contemporânea, os alunos do segundo, do terceiro e do quarto anos do Curso Normal do Instituto de Educação de Nova Friburgo estiveram no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, para uma visita à exposição do artista plástico Vik Muniz. Para a professora Rose Borges, visitas como esta são uma forma de complementar e enriquecer o trabalho que vem sendo realizado desde 2006, quando o grupo começou a ter contato com a arte contemporânea em uma visita à Bienal de São Paulo. “Eles só viam a arte como um quadro na parede. De lá para cá, o grupo pesquisou e realizou vários trabalhos em que Arte, Literatura e Filosofia andam de mãos dadas”, diz Rose.

Agora o objetivo é levar os estudantes à Curitiba para que eles desenvolvam a capacidade de apreciar monumentos arquitetônicos e tenham a oportunidade de conhecer museus, teatros, universidades e templos que se tornaram referências internacionais, além de exercitarem, ao longo da excursão, a capacidade de registrar a experiência por meio de relato escrito, fotográfico e cinematográfico. Os professores do Instituto de Educação de Nova Friburgo já deram entrada em um processo de verba para que esta nova etapa do Jovens Vivendo a Arte Contemporânea saia do papel.


http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=756

terça-feira, 3 de março de 2009

Exposição do Vik Muniz












Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)










Exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz no MAM

Futuros professores conhecem obras de Vik Muniz

Por Fatima Rocha
Fotos: Marcia Costa

Alunos do Instituto de Educação de Nova Friburgo, do curso de formação de professores, e que participam do projeto Jovens Vivendo Arte Contemporânea (JVAC), estiveram no Museu de Arte Moderna, no Rio, para uma visita à exposição do artista plástico e fotógrafo Vik Muniz.

Dezoito estudantes, orientados pelas professoras Rose Borges, de artes, e Ana Clara Garcia, de literatura, conheceram de perto mais de 130 trabalhos do artista que usa de poeira a diamantes para se expressar. Todos ficaram admirados com a diversidade do material empregado nas obras e com as possibilidades que Vik Muniz apresenta ao espectador.

A estudante Irlaine Campos, de 17 anos, adorou as pinturas feitas com pigmentos e também com o auto-retrato de Vik Muniz.

- Ele mostra uma bagagem cultural muito boa e sabe lidar tanto com o material delicado quanto com o pesado, como no caso do algodão e da sucata. Ver tudo isso reunido é muito interessante.

Andreza Emerick, de 18, observou a capacidade de Muniz criar maneiras tão diferentes de registrar sua visão do mundo.

- Ele usa uma forma muito diferente para se expressar. Isso faz a gente sentir muito mais o trabalho. Vi algumas fotos na internet, mas não imaginava que fosse tudo isso.

O uso de cinza de cigarro, lixo e até poeira em uma obra de arte, surpreendeu o aluno Robson Andrade da Silva, de 17, que confessou ser difícil eleger o melhor deles.

- Escolher é complicado, mas as “formas de arame” me surpreenderam. Todos garantem que é grafite. Ele é um artista genial. Nunca imaginei ser possível fazer arte desse jeito.

Para a professora Rose Borges, a visita é uma forma de complementar e enriquecer o trabalho que vem sendo realizado desde 2006, quando o grupo começou a ter contato com a arte contemporânea em uma visita à Bienal de São Paulo.

- Eles só viam a arte como um quadro na parede. De lá para cá, o grupo pesquisou e realizou vários trabalhos. Nesse projeto, arte, literatura e filosofia andam de mãos dadas – explica a professora.

Entre poeira, sucata, arames e fios, um dos materiais utilizados pelo artista deixou algumas meninas encantadas: os diamantes que formavam o rosto da atriz Elizabeth Taylor.

- É muito “glamour” junto – revelou Andreza sorridente.

Os alunos, que chegaram ao Rio pela manhã, visitaram ainda a exposição Arte Brasileira, no CCBB; a de Burle Marx, no Paço Imperial; e a de Rico Lins, na Caixa Cultural.

Sobre Vik

O artista plástico e fotógrafo paulista Vik Muniz tem 47 anos e construiu uma carreira singular. Há 25 radicado em Nova Iorque, ele conseguiu atrair a atenção da comunidade artística internacional com fotografias de trabalhos realizados a partir de técnicas variadas e materiais quase sempre inusitados - como a Mona Lisa feita de pasta de amendoim, o Che Guevara desenhado em geléia ou o retrato de Elizabeth Taylor montado a partir de centenas de pequenos diamantes. Mais, recentemente, voltou a surpreender o mundo com uma série de imagens feitas partir de lixo. A originalidade de sua obra lhe garantiu reconhecimento da crítica e o estabeleceu como um dos criadores mais cultuados da arte contemporânea, presente no acervo dos principais museus do mundo. A exposição no MAM - a maior exposição já dedicada à sua obra, reunindo 131 dos seus trabalhos - dá uma visão abrangente da produção do artista.

Serviço:

Exposição Vik Muniz

Museu de Arte Moderna - Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo

Prorrogada até o dia 22 de março

domingo, 1 de março de 2009

Carnaval com o JVAC é assim...














































JVAC e energisa...

JVAC e energisa, uma parceria que vem modificando o lado artístico de Nova Friburgo!!!
















sábado, 28 de fevereiro de 2009

JVAC no carnaval...


Uma parceria do JVAC com a energisa para deixar o Carnaval de Nova Friburgo com uma cara diferente. E que por sinal deu super certo...